Indústria cresce em 11 dos 15 locais pesquisados em setembro

Indústria cresce em 11 dos 15 locais pesquisados em setembroEm setembro, a produção industrial de 11 dos 15 locais pesquisados teve taxas positivas frente a agosto, na série com ajuste sazonal. O maior avanço foi no Paraná (7,7%), o quinto consecutivo, acumulando ganho de 46,2% no período. Seis locais cresceram acima da média nacional (2,6%): Amazonas (5,8%), São Paulo (5,0%), Espírito Santo (5,0%), Rio Grande do Sul (4,5%), Santa Catarina (4,5%) e Bahia (4,0%). Minas Gerais (1,9%), Ceará (1,3%), Região Nordeste (1,1%) e Goiás (0,4%) também tiveram altas em setembro. Já as quedas foram em Mato Grosso (-3,7%), Rio de Janeiro (-3,1%), Pará (-2,8%) e Pernambuco (-1,3%).

Indicadores Conjunturais da Indústria Resultados Regionais Setembro de 2020
Locais Variação (%)
Setembro 2020/ Agosto 2020* Setembro 2020/ Setembro 2019 Acumulado Janeiro-Setembro Acumulado nos Últimos 12 Meses
Amazonas 5,8 14,2 -10,6 -5,7
Pará -2,8 8,1 -0,5 -0,8
Região Nordeste 1,1 3,2 -5,6 -3,8
Ceará 1,3 8,5 -11,9 -8,2
Pernambuco -1,3 7,5 1,8 1,2
Bahia 4,0 -1,9 -7,0 -5,8
Minas Gerais 1,9 3,3 -6,5 -7,0
Espírito Santo 5,0 -11,0 -18,0 -19,3
Rio de Janeiro -3,1 0,8 2,2 3,6
São Paulo 5,0 4,9 -9,4 -7,0
Paraná 7,7 3,2 -7,2 -4,8
Santa Catarina 4,5 7,6 -9,7 -7,6
Rio Grande do Sul 4,5 5,8 -10,4 -8,6
Mato Grosso -3,7 -6,2 -2,9 -2,7
Goiás 0,4 5,3 2,5 3,4
Brasil 2,6 3,4 -7,2 -5,5
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria * Série com Ajuste Sazonal

Com a alta de 2,6% da atividade industrial, de agosto para setembro de 2020, na série com ajuste sazonal, houve resultados positivos em 11 dos 15 locais pesquisados, refletindo a ampliação do retorno à produção, após as paralisações devido à pandemia da COVID19

O Paraná (7,7%) teve a expansão mais acentuada, sua quinta taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 46,2% nesse período. Amazonas (5,8%), São Paulo (5,0%), Espírito Santo (5,0%), Rio Grande do Sul (4,5%), Santa Catarina (4,5%) e Bahia (4,0%) também mostraram avanços acima da a média nacional.

Minas Gerais (1,9%), Ceará (1,3%), Região Nordeste (1,1%) e Goiás (0,4%) completaram o conjunto de locais com índices positivos nesse mês.

Por outro lado, Mato Grosso (-3,7%) apontou o recuo mais elevado em setembro, eliminando o avanço de 1,3% do mês anterior. Rio de Janeiro (-3,1%), Pará (-2,8%) e Pernambuco (-1,3%) assinalaram os demais resultados negativos nesse mês.

A média móvel trimestral cresceu 4,8% no trimestre encerrado em setembro de 2020 frente ao nível do mês anterior, após avançar em agosto (7,1%) e em julho (9,0%), quando interrompeu a trajetória predominantemente descendente iniciada em novembro de 2019.

Quatorze dos 15 locais pesquisados tiveram taxas positivas nesse mês, com destaque para os avanços mais acentuados registrados por Ceará (11,7%), Espírito Santo (8,9%), Amazonas (7,7%), Santa Catarina (7,0%), Região Nordeste (6,4%), São Paulo (6,2%), Rio Grande do Sul (6,1%), Bahia (5,4%) e Paraná (5,0%). Mato Grosso, com queda de 2,1%, mostrou o único resultado negativo em setembro de 2020.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial mostrou expansão de 3,4% em setembro de 2020, com 12 dos 15 locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar que setembro de 2020 (21 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (21).

Amazonas (14,2%), Ceará (8,5%) e Pará (8,1%) tiveram os avanços mais intensos. Santa Catarina (7,6%), Pernambuco (7,5%), Rio Grande do Sul (5,8%), Goiás (5,3%) e São Paulo (4,9%) também apontaram taxas positivas mais elevadas do que a média nacional (3,4%), enquanto Minas Gerais (3,3%), Paraná (3,2%), Região Nordeste (3,2%) e Rio de Janeiro (0,8%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção nessa comparação.

Por outro lado, Espírito Santo (-11,0%) e Mato Grosso (-6,2%) tiveram os recuos mais intensos. Bahia, com redução de 1,9%, também apontou resultado negativo.

Em bases trimestrais, o setor industrial, ao recuar 0,6% no terceiro trimestre de 2020, permaneceu com o comportamento negativo presente desde o último trimestre de 2018 (-1,3%), todas as comparações contra igual período do ano anterior.

A redução na intensidade de perda observada no total da produção industrial na passagem do segundo (-19,4%) para o terceiro trimestre de 2020 (-0,6%) foi explicada pelo ganho de ritmo em 14 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Ceará (de -42,4% para 5,6%), Amazonas (de -39,0% para 6,8%), Região Nordeste (de -23,6% para 2,2%), Pernambuco (de -13,4% para 11,5%), Santa Catarina (de -24,3% para 0,4%), Rio Grande do Sul (de -25,0% para -0,6%) e São Paulo (de -24,0% para -1,3%).

Por outro lado, Mato Grosso (de -0,4% para -5,7%) apontou a única perda entre os dois períodos.

No acumulado do ano, frente a 2019, a redução na produção nacional (-7,2%) alcançou 12 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (-18,0%), Ceará (-11,9%), Amazonas (-10,6%) e Rio Grande do Sul (-10,4%).

Santa Catarina (-9,7%) e São Paulo (-9,4%) também registraram taxas negativas mais acentuadas do que a média nacional, enquanto Paraná (-7,2%), Bahia (-7,0%), Minas Gerais (-6,5%), Região Nordeste (-5,6%), Mato Grosso (-2,9%) e Pará (-0,5%) completaram o conjunto de locais com queda.

Por outro lado, Goiás (2,5%), Rio de Janeiro (2,2%) e Pernambuco (1,8%) mostraram avanços no índice acumulado de janeiro-setembro de 2020.

O acumulado nos últimos 12 meses recuou 5,5% em setembro de 2020, com redução na intensidade de perda frente ao resultado do mês anterior (-5,7%), interrompendo, assim, a trajetória descendente iniciada em março de 2020 (-1,0%).

Em 12 dos 15 locais pesquisados houve taxas negativas, mas 11 tiveram taxas superiores às de agosto de 2020. Pernambuco (de -0,2% para 1,2%), Pará (de -1,7% para -0,8%), Ceará (de –9,0% para -8,2%), Região Nordeste (de -4,4% para -3,8%), Rio Grande do Sul (de -9,1% para -8,6%), Minas Gerais (de -7,5% para -7,0%) e Goiás (de 3,0% para 3,4%) tiveram os principais ganhos entre agosto e setembro de 2020, enquanto Rio de Janeiro (de 4,1% para 3,6%), Mato Grosso (de -2,3% para -2,7%) e Paraná (de -4,5% para -4,8%) registraram as perdas mais acentuadas entre os dois períodos.

Por Agência de Notícias IBGE

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