As empresas de tecnologia são o motor do crescimento global

É estranho pensar que hoje estamos mais próximos de 2030 do que de 2000, mas já se vão 18 anos desde a famosa bolha da internet.

Com seus valuations absurdos com a relação preço lucro acima de 100x, as empresas de internet listadas na bolsa americana em 2000 foram as precursoras de uma maciça desvalorização do mercado.

Naquele momento o que víamos era uma febre de investimentos em tudo o que tinha “.com” no nome. Nada mais importava.

Com lucros ridiculamente baixos (e muitas vezes inexistentes), e valuations cada vez mais esticados, o inevitável ocorreu.

As empresas de tecnologia são o motor do crescimento global

Atualmente com 2 empresas fortemente ligadas à internet listadas em bolsa ultrapassando 1 trilhão de dólares em valor de mercado, algumas pessoas podem se perguntar: será que estamos diante de uma nova bolha?

Se no começo do milênio as empresas da internet tinham lucros baixos e muitas vezes prejuízos, hoje elas são o motor do crescimento global.

No gráfico abaixo você pode conferir a receita das empresas listadas no mundo divididas em duas categorias.

As de tecnologia em azul claro e as demais em azul escuro.

O resultado? Enquanto as empresas da chamada “velha economia” estão finalmente voltando à sua lucratividade de 2006, as de internet, estão em sua máxima histórica com previsões de continuarem crescendo.

Hoje, é possível afirmar que as empresas de internet e tecnologia são o motor do crescimento da economia global.

Uma prova disso é perceber como as chamadas FAANG’s são presentes entre 10 maiores empresas do SP &500. Hoje, 7 delas são de tecnologia, dessas 4 compõem o grupo das FAANG`s. (A título de comparação em 2008 apenas 2 das maiores eram empresas de tecnologia).

Essa tendência deve continuar nos próximos anos, afinal, hoje, pode-se dizer que toda empresa é uma empresa de tecnologia/alguma coisa, assim, cada vez mais teremos empresas “Tech” e por consequência, mais do crescimento econômico será impulsionado por esse grupo de negócios.

Fonte: Jornal Contábil.

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